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Varíola dos macacos: o que é e quais são os sintomas

A doença conhecida como varíola dos macacos já foi confirmada, nas últimas semanas, até o momento, em 92 pacientes em ao menos 12 países, segundo balanço da (OMS) divulgado no sábado, 21. Foi identificada em nove países europeus – Reino Unido, Espanha, Portugal, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália e Suécia-, além de Estados Unidos, Canadá, Austrália, e recentemente na Argentina.

O governo da Argentina divulgou, em comunicado na noite deste domingo (22), que investiga um caso suspeito de varíola símia, ou varíola do macaco, como é popularmente conhecida. O paciente, que mora na província de Buenos Aires, mas viajou à Espanha entre os dias 28 de abril e 16 de maio, está isolado e apresenta bom estado clínico geral.

O Brasil não tem casos registrados, mas a infecção de um cidadão brasileiro foi notificada na Alemanha.

O que é varíola do macaco

A varíola do macaco, assim como a varíola, é um membro do grupo dos ortopoxvírus. A  doença é rara, é causada pelo vírus da varíola símia, que está estruturalmente relacionado com o vírus da varíola e causa doença semelhante, mas geralmente mais leve. É um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos . Quando o vírus se propaga para o ser humano, é principalmente a partir de diversos animais selvagens, roedores e primatas.

A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre que ocorre geralmente em regiões de floresta da África Central e Ocidental. Mas os casos relatados na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália parecem não ter relação com as regiões africanas, o que pode indicar uma possível transmissão comunitária do vírus.

A varíola dos macacos ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados no país africano e pelo menos oito casos exportados internacionalmente. 

Existem dois tipos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é autolimitada (que não exige tratamento). 

Transmissão da varíola do macaco

A infecção nos casos iniciais se deve ao contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou membranas mucosas de animais infectados.

A transmissão secundária, de pessoa para pessoa, pode ser resultado do contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões na pele de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados com fluidos biológicos ou materiais das lesões de um paciente.

A varíola dos macacos é autolimitada, ou seja, os sintomas desaparecem em cerca de 14 a 21 dias, sem que seja necessária a realização de tratamento específico.

A transmissão de um ser humano para outro é pequena, explicou a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Sintomas da varíola

 Os sintomas da varíola dos macacos são semelhantes aos sintomas da varíola “comum”, tendo sido relatado o aparecimento de bolhas e lesões ulceradas na pele. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais.

Os sintomas principais da varíola dos macacos são:

  • febre;
  • dor de cabeça; 
  • dor nas costas ou musculares;
  • inflamações nos nódulos linfáticos;
  • calafrio e exaustão.

Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas. Casos mais leves de varíola podem passar despercebidos e representar um risco de transmissão de pessoa para pessoa.

Tratamento da varíola

Não há tratamento seguro e comprovado para infecção por vírus da varíola do macaco. O tratamento da varíola símia é de suporte. Fármacos potencialmente úteis incluem

  • O fármaco antiviral tecovirimat 
  • O fármaco antiviral cidofovir ou brincidofovir 

Todos esses fármacos têm atividade contra a varíola símia in vitro e em modelos experimentais. Porém, nenhum desses fármacos foi estudado ou utilizado em áreas endêmicas para tratar a varíola do macaco.

Prevenção 

Residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas) e devem abster-se de comer ou manusear caça selvagem. 

Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel são importantes para evitar a exposição ao vírus, além de evitar contato com pessoas infectadas e usar objetos de pessoas contaminadas e com lesões na pele.

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