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Disidrose: o que é, sintomas, tratamento e prevenção

Você sabe o que é disidrose? A disidrose, também conhecido por eczema disidrótico ou desidrose, é uma doença da pele que causa a formação de pequenas bolhas preenchidas de líquido, que geralmente aparecem na palma das mãos, nas laterais dos dedos ou na sola dos pés e que causam coceira intensa. Essas pequenas vesículas duram cerca de três a quatro semanas. Quando secam, a pele fica ressecada, podendo descamar e apresentar fissuras.

Fatores emocionais, atopia, medicamentos, substâncias de contato, etc. têm sido relatados como seus causadores. 

 

A doença é mais comum nas épocas de calor e pode ser aguda, recorrente ou crônica, conforme veremos mais a seguir.

O que é a disidrose?

A disidrose, também conhecida como eczema ou dermatite distrófica. Erupção sudoral súbita localizada nas mãos, mais frequentemente, e nos pés. Caracteriza-se por numerosas vesículas (pequenas coleções líquidas na pele) que lembram os grãos de sagu, o que se deve à infiltração sudoral entre as células da pele. As vesículas podem se agrupar formando bolhas maiores.

Inicia-se com prurido e formação de vesículas endurecidas parecidas com grãos de sagu, atingindo especialmente a face lateral dos dedos, as palmas das mãos e as plantas dos pés. O prurido pode ser tão intenso, que o ato de coçar rompe as bolhas que eliminam um fluido transparente.

O eczema disidrótico afeta adolescentes e adultos, com pico de incidência entre 20 e 40 anos. Crianças pequenas e idosos são raramente afetados.

A disidrose não é uma doença contagiosa e, por isso, não existe perigo de transmissão, mesmo entrando em contato direto com a pele de outra pessoa, e deve sempre ser avaliada pelo dermatologista que pode indicar tratamento com cuidados diários com a pele.

Causas da disidrose

A causa exata da disidrose não é conhecida, no entanto, é mais frequente durante o verão e alguns fatores podem contribuir para o seu aparecimento como:

  • Histórico familiar de eczema disidrótico;
  • Aumento de estresse emocional ou físico;
  • Alergias, como febre do feno;
  • Dermatite atópica ou dermatite de contato;
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Exercer atividade profissional que necessite contato frequente com água ou produtos que podem causar irritação na pele;
  • Hiperidrose (suor excessivo).
  • Tabagismo.
  • Exposição à radiação ultravioleta.
  • Estresse físico ou emocional.
  • Predisposição genética.
  • Infecção pelo HIV.
  • Exposição ou alergia de contato com metais como cobalto, cromo ou níquel;
  • Uso de imunoglobulina intravenosa.

Sintomas da disidrose

Os sintomas da disidrose são muito característicos, marcados pela presença de pequenas bolhas d’água, com o formato de grãos de sagus, nas mãos e nos pés.

Os sintomas mais comuns da disidrose são:

  • Bolhas cor da pele ou levemente avermelhadas;
  • Coceira  intensa;
  • Dor nas bolhas ou ao redor;
  • Aumento da espessura da pele e fissuras na região palmar ou plantar;
  • Descamação da pele.

Tratamento da disidrose

Embora não exista uma solução definitiva para a dermatite, pode-se controlá-la através de um diagnóstico, para saber a causa ou os desencadeantes do processo.

Na fase aguda, o tratamento consiste em compressas ou banhos de permanganato de potássio ou água boricada a 2%, de duas a três vezes ao dia, até a melhora das lesões. Um creme de corticóide de alta potência, ou pasta d’água, pode ser usado associado às compressas, ou após a melhora do quadro. 

Nos casos graves, o uso de corticóide por via oral está indicado.  Na fase crônica são utilizados cremes e pomadas de corticoide, tacrolimo, pimecrolimo e coaltar.

Além do que, nos casos mais graves, o médico pode recomendar fazer injeções de toxina botulínica, também conhecida como botox, para diminuir o funcionamento das glândulas sudoríparas, reduzindo o suor excessivo, que é uma das causas da disidrose.

Prevenção

É recomendável limitar a lavagem das mãos de duas a três vezes ao dia, e de maneira cuidadosa; evidentemente o uso de detergente e sabonetes em contato pode piorar o quadro e deve ser evitado por meio de luvas de vinil, que são melhores que as de látex. Evite contato com substâncias irritantes (por exemplo, detergentes, solventes, corantes capilares ou alimentos ácidos). Assim como, evite bijuteria feita com níquel ou cobalto

Cuidados

O especialista mais recomendado para diagnosticar e tratar a disidrose é o dermatologista. Você deve procurá-lo caso apresente estes sintomas ou erupções cutâneas por vários dias que não somem sozinhas.

 

 

IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Anatomia de uma leitora possuem apenas caráter educativo.

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