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Diabetes: saiba quais são os tipos

No Brasil, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população. E esse número está crescendo. O país é o quarto com maior número de diabéticos do mundo, segundo o International Diabetes Federation (IDF). 

Qualquer pessoa pode ter diabetes, mas é importante analisar alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como: a presença de pessoas com diabetes na família, comportamentos sedentários, obesidade, hipertensão arterial e idade acima de 45 anos.

O diagnóstico rápido é imprescindível para o tratamento  específicos para ajudar na qualidade de vida do paciente. É importante ter consciência de que o diabetes é uma doença grave, que precisa ser tratada cedo e levada a sério, independentemente de sintomas, de modo a evitar suas possíveis complicações. 

Mas antes de mais nada, vamos entender um pouco mais sobre o assunto, neste artigo!

O que é Diabetes?

É uma doença crônica que afeta a maneira como o corpo utiliza a glicose contida nos alimentos. Desse modo, devido à falta de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por levar a glicose até as células.

Portanto, quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto –  a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Tipos de Diabetes

Diabetes Tipo 1

É uma doença autoimune relacionada à genética e se manifesta na infância ou adolescência. Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Por consequência, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.

O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

Diabetes Tipo 2

É o tipo mais comum de diabetes, sendo causado por fatores genéticos juntamente com maus hábitos de vida, como consumo exagerado de açúcar, gordura, sedentarismo, sobrepeso ou obesidade, que provocam defeitos na produção e na ação da insulina no corpo.

O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Normalmente uma pessoa pode levar anos para ser diagnosticada com diabetes tipo 2, pois se manifesta de maneira silenciosa.

Por se tratar de uma doença assintomática, muita gente não sabe que tem diabetes tipo 2. Isso aumenta o risco da doença, pois impede as pessoas de tomarem as medidas necessárias para tratar a doença antes que ela se torne descompensada, o que costuma ocorrer alguns anos após a pessoa começar a desenvolver a doença.

A maneira correta de avaliar a presença de hiperglicemia é através do exame de glicemia, que mede a quantidade de açúcar no sangue.

Diabetes Gestacional

O diabetes gestacional compreende alterações na concentração de glicose que aparecem durante a gestação. Esse tipo é muito prejudicial ao feto, isso porque a hiperglicemia na mãe pode causar sérios problemas de saúde ao bebê. É importante salientar que para ser considerada diabetes gestacional a paciente tem que ser diagnosticada no pré-natal ou no início gestacional, sem um histórico da doença.

Outro ponto muito importante é que nesse tipo de diabetes a paciente deve ser avaliada novamente de quatro a seis semanas após o parto. Isso porque, na grande maioria, há uma reversão de quadro e as taxas voltam ao normal, mas sempre há o risco de se transformar em DM2 (Diabetes mellitus tipo 2).

Pré-Diabetes

O termo “pré-diabetes” é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para o diagnóstico de diabetes tipo 2. Nesta fase, existe a possibilidade de reverter ou retardar a evolução da doença através da mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos.

Diabetes insipidus (ou insípida)

Esse tipo de diabetes é bastante raro e é caracterizado pela incapacidade do rim de concentrar a urina – esse distúrbio acaba causando uma sede intensa e o aumento da quantidade de urina. Essa doença renal é mais comum na infância e no início da fase adulta, mas acontece igualmente em ambos os sexos e pode causar danos ao sistema nervoso central, aspectos da genética, entre outros. Apesar de se chamar “diabetes”, o diabetes insipidus não tem nenhuma relação com o diabetes mellitus e nem com a glicose no sangue.

Outros tipos de DM

São tipos menos comuns do DM. Estão nessa categoria defeitos genéticos nas células beta do pâncreas, defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas e outras condições.

DM de Outros tipos

  • Monogênicos (MODY);
  • Diabetes neonatal;
  • Secundário a endocrinopatias;
  • Secundário a doenças do pâncreas exócrino;
  • Secundário a infecções;
  • Secundário a medicamentos.

De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples. Perder de 5 a 10% do peso por meio de alimentação saudável e exercícios faz uma grande diferença na qualidade de vida.

Agora você que você já sabe como a diabetes pode se manifestar de diferentes formas lembre-se sempre que o acompanhamento regular de sua glicose é importantíssimo e que você precisa estar atento aos sintomas e possíveis alterações do seu organismo.

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