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Síndrome metabólica: diagnóstico e tratamento

A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco metabólico que inclui obesidade abdominal, pressão arterial elevada, glicemia em jejum elevada, níveis anormais de colesterol e triglicerídeos no sangue. As causas incluem uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como sedentarismo, dieta rica em gorduras e carboidratos refinados, envelhecimento e estresse crônico. 

Quando a gordura se acumula entre os órgãos do abdômen e aumenta a barriga, é perigosa, sempre merece ser combatida. Este tipo de gordura está por trás de muitos males fatais associados à obesidade.

 A medida da circunferência abdominal reflete de forma indireta o conteúdo de gordura entre os órgãos da região. A Organização Mundial da Saúde estabelece que a medida igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres, já aumenta o risco, especialmente, para doenças ligadas ao coração.

Sintomas da síndrome metabólica

Algumas pessoas com síndrome metabólica podem não apresentar sintomas específicos, mas outros sintomas podem incluir aumento da cintura, fadiga, sede excessiva, micção frequente e aumento da pressão arterial. Além disso, indivíduos com síndrome metabólica têm maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. 

Quais são as doenças metabólicas?

O armazenamento de excesso de gordura abdominal aumenta o risco dos seguintes problemas:

  • Doença arterial coronariana
  • Hipertensão arterial
  • Diabetes tipo 2
  • Níveis alterados de gorduras, incluindo colesterol, no sangue (dislipidemia)
  • Esteatose hepática
  • Gota
  • Síndrome do ovário policístico (em mulheres)
  • Doença renal crônica
  • Apneia obstrutiva do sono
  • Disfunção erétil (em homens)

Diagnóstico da síndrome metabólica

A síndrome metabólica é diagnosticada quando uma pessoa apresenta três ou mais dos seguintes fatores de risco metabólico:

  • Obesidade abdominal: circunferência da cintura maior que 102 cm em homens e 88 cm em mulheres.
  • Pressão arterial elevada: pressão arterial igual ou superior a 130/85 mmHg ou em tratamento com medicamentos para pressão arterial elevada.
  • Glicemia em jejum elevada: glicemia em jejum igual ou superior a 100 mg/dL ou em tratamento com medicamentos para diabetes.
  • Níveis anormais de colesterol: níveis de triglicerídeos iguais ou superiores a 150 mg/dL e níveis de HDL-colesterol menor que 40 mg/dL em homens e 50 mg/dL em mulheres.

Tratamento da síndrome metabólica

O tratamento para a síndrome metabólica envolve mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, aumento da atividade física e perda de peso, além de medicações específicas para tratar os fatores de risco metabólicos, como hipertensão, diabetes e dislipidemia.

As seguintes estratégias podem ajudar a tratar a síndrome metabólica:

  1. Mudanças na dieta: adotar uma dieta saudável, com baixo teor de gordura saturada, açúcares e carboidratos refinados, e rica em frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e controlar a síndrome metabólica.
  2. Atividade física: praticar atividade física regularmente pode ajudar a reduzir a pressão arterial, melhorar os níveis de colesterol e triglicerídeos e controlar a glicemia em jejum, além de ajudar na perda de peso.
  3. Perda de peso: a perda de peso pode ajudar a reduzir a circunferência da cintura e melhorar os níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos.
  4. Controle do estresse: o estresse pode afetar o metabolismo e contribuir para a síndrome metabólica, por isso é importante adotar técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, ioga ou terapia.
  5. Medicação: o tratamento medicamentoso pode ser necessário para controlar a pressão arterial, a glicemia em jejum, o colesterol e os triglicerídeos elevados. Os medicamentos incluem anti-hipertensivos, estatinas e medicamentos para diabetes.

Em resumo, o tratamento para a síndrome metabólica envolve uma abordagem abrangente, que inclui mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicações específicas para tratar os fatores de risco metabólicos. A orientação de um médico ou profissional de saúde especializado é essencial para um tratamento adequado e eficaz.


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