Saúde, saúde mental

Cérebro: 8 maus hábitos que adotamos

Você já teve a sensação de que seu cérebro está cansado? Talvez essa sensação aconteça quando você não consegue lembrar de palavras, ou nome de alguém, ou mesmo vive esquecendo coisas importantes do dia a dia. Se sim, isso pode ser resultado de alguns hábitos que estão prejudicando seu cérebro. 

Os maus hábitos que adotamos ao longo da vida não apenas interferem no nosso físico, afetam também a saúde do nosso cérebro. São vários os fatores que se tornam verdadeiros inimigos do cérebro, fazendo com que aumentem o risco de lesões cerebrais, doenças degenerativas, psiquiátricas, entre outras. 

 

O cérebro é um órgão extremamente sensível à agressões. Apesar de possuir uma boa capacidade de adaptar-se às novas condições a ele impostas, é preciso ficar muito atento já que muitos desses malefícios podem resultar em prejuízos permanentes.

Os hábitos e comportamentos amarram o funcionamento das redes que determinam as funções mais nobres do sistema nervoso, como atenção, memória, percepção, raciocínio lógico, habilidade espacial, motora, linguagem e controle emocional. Contudo, a boa notícia é de que ao substituir os hábitos negativos pelos positivos é possível reverter os danos funcionais, promovendo saúde como um todo. Em suma, o cérebro se renova e, ao apostar nessas correções, ele aumenta suas conexões e pode evitar doenças futuras.

Confira agora a lista de 8 maus hábitos que podem estar prejudicando o funcionamento do seu cérebro.

1- Falta de atividade física 

A falta de atividades físicas aumenta a probabilidade de demência e Alzheimer. Além disso, o sedentarismo pode causar diabetes, AVC (Acidente Vascular Cerebral), doenças cardíacas, pressão e colesterol altos. Aliás, os exercícios físicos age no sistema nervoso central em vários níveis. Reduz a ansiedade, derruba os níveis de cortisol e adrenalina, estimula a formação de redes dentro do hipocampo. Com isso, ocorre a otimização da concentração, do processo criativo e do pensamento lógico.

2- Dieta hipercalórica 

Estudos demonstraram que indivíduos que consomem alta quantidade de carboidratos tiveram um aumento de 89% no risco para demência.

Existem mecanismos cerebrais específicos que são ativados quando nos expomos a certos tipos de alimentos. Esses mecanismos podem ser importantes do ponto de vista evolutivo. No entanto, quando alimentos ricos em gorduras e açúcares estão constantemente disponíveis isso é prejudicial. Ou seja  como essa ativação inflamatória pode afetar várias doenças neurológicas, inclusive a doença de Alzheimer

3- Privação do sono

O cérebro necessita de descanso, tempo para se organizar, descartar coisas supérfluas e consolidar memórias úteis. A privação de sono pode contribuir para a autodestruição do cérebro. A falta de sono afeta o funcionamento de células, como as micróglias, responsáveis pelo sistema de defesa imunológica do cérebro. Dormir pouco faria com que as micróglias alterassem seu regime de trabalho, um distúrbio que poderia estar associado ao desenvolvimento de demências, como a doença de Alzheimer.

4- Rotina monótona

A rotina automatiza os processos mentais. Por conta dela, deixamos de raciocinar, criar e perdemos a chance de exercitar os neurônios. É justamente por se acostumar com as tarefas rotineiras que o corpo entra numa espécie de “piloto automático”, pois fazemos coisas reflexas, sem raciocinar, perdendo uma chance de exercitar nossos neurônios.  Consequentemente, nosso cérebro se torna preguiçoso e não desenvolve o potencial cognitivo que possui.

5- Ansiedade

O impacto da ansiedade no cérebro é enorme. O cortisol, a adrenalina e a noradrenalina nos deixam alertas e na defensiva. Dessa forma, a nossa mente se transforma em um terreno fértil para pensamentos irracionais, para o medo que devora e paralisa, para aquelas emoções que, como um anoitecer gelado, sem lua ou estrelas, obscurecem completamente a nossa realidade. Os ansiosos são frequentemente desatentos e cometem lapsos por darem respostas rápidas demais e imersos em contexto emocional adrenérgico.

6- Excesso de tecnologia 

É impossível viver desconectado, celulares e computadores fazem parte do nosso dia e são necessários para a vida pessoal e profissional. O excesso de uso se torna perigoso para assimilar ou mesmo saber a veracidade das informações. Por sua vez, a “terceirização cognitiva”, quando deixamos de pensar ou lembrar porque sabemos que podemos consultar os aparelhos, chamamos de “sedentarismo mental”. O mesmo se aplica ao consumo de notícias ruins em excesso, assim, serão somente elas que estarão alimentando nossos cérebros com informações negativas e memórias ruins, interferindo na liberação da dopamina – humor e prazer. 

7- Tabagismo 

Fumar por muito tempo pode resultar em degeneração do cérebro, prejudicando a memória, o aprendizado e o raciocínio. A capacidade cognitiva do ser humano é o nosso mecanismo de aprendizado. Com ela nós memorizamos, entendemos e relacionamos tudo o que está ao nosso redor. Ao longo da vida, essa capacidade naturalmente vai se deteriorando.

O estilo de vida das pessoas pode ser um grande influenciador no declínio cognitivo. Na melhor idade, a queda dessa capacidade pode resultar em demência ou em outras doenças que afetam a memória, como o mal de Alzheimer.

8- Isolamento

O estresse induzido pelo isolamento prolongado pode causar alterações na estrutura do cérebro, incluindo redução do volume do hipocampo, além de alterações na expressão de genes associados à neuroplasticidade e à sinalização química.

O cérebro é estimulado através do convívio social, não se trata de estar em multidão, mas da qualidade dos relacionamentos interpessoais que traz a sensação real de conexão. Quem consegue criar esse laço com amigos próximos e específicos geralmente é mais feliz e produtivo. Essas relações são capazes de diminuir significativamente o declínio e doenças cerebrais.

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