Como saber escolher as comidas certas? O conceito de descascar mais e desembrulhar menos produtos alimentícios, está presente para quem quer ter uma vida mais saudável.
Para que os alimentos cheguem à nossa mesa, a grande maioria passa por algum tipo de processamento – a definição de processamento é dada pelo conjunto de técnicas que tornem os alimentos comestíveis, garantam a segurança alimentar e conservem os alimentos por um determinado período.
Com a revolução industrial, o processamento de comidas cresceu rapidamente e houve uma grande transformação, na ciência dos alimentos e a novas tecnologias. Diante dessas mudanças, surge a necessidade de um exame rigoroso dos impactos que todas as formas de processamento têm sobre os hábitos e padrões de alimentação, e sobre a nutrição, a saúde e o bem estar.
O ideal para uma comida saudável é que a base dela seja de alimentos in natura ou minimamente processados. Estabelecer um limite quanto ao uso de alimentos processados e evitar os ultraprocessados, garante uma qualidade nutricional adequada e saudável.
Segundo guia alimentar para a população brasileira, alimentos minimamente processados juntos aos alimentos saudáveis in natura são a base da alimentação saudável. Já os ingredientes culinários processados, se fazem necessários para transformar alimentos In Natura ou minimamente processados e receitas deliciosas.
Recomendação é evitar apenas os alimentos ultraprocessado. Afinal, eles não são propriamente alimentos, mas formulações de vários ingredientes, a maioria de uso exclusivamente industrial, contendo pouco ou nenhum alimento inteiro.
Confira nesse artigo entenda a diferença entre alimentos in natura, processados e ultraprocessados
Grau de classificação dos alimentos
In natura e minimamente processados
A escolha mais saudável na montagem do cardápio. São aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais para o consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração.
Entram aqui frutas, verduras, legumes e tubérculos e produtos animais, como ovos, leite, músculos, vísceras. Cogumelos e algas também são do time.
A categoria ainda contempla versões desses alimentos submetidas a processos para aumentar sua durabilidade – por isso são chamados de minimamente processados.
Ingredientes culinários processados
São comidas que passam por processos para virarem itens de preparações culinárias. Falamos de sal, açúcar, óleos e gorduras de origem vegetal ou animal.
Processados
Comidas in natura que sofreram alterações mínimas na indústria, como moagem, secagem, pasteurização etc. Por isso, seu consumo pode elevar o risco de doenças, como as do coração, obesidade e diabetes.
Inclui produtos que levam sal e açúcar e, eventualmente, óleo, vinagre ou outro ingrediente. Exemplos: : enlatados; extratos ou concentrados de tomate; frutas em calda, conservas, carnes salgadas, peixe em óleo ou água e sal, queijos, pães e castanhas com sal ou açúcar.
Ultraprocessados
Aqui existe o perigo. Os produtos que se encaixam nesse grupo tipicamente levam cinco ou mais ingredientes em sua fórmula. Mas não só: eles carregam aditivos conhecidos como cosméticos, já que têm como função alterar aroma, cor etc. Exemplo; gordura vegetal hidrogenada, óleos interesterificados, xarope de frutose, isolados proteicos, espessantes emulsificantes, corantes aromatizantes, realçadores de sabores e vários outros produtos.
Outra característica comum é que esses itens apresentam ingredientes que sequer estão disponíveis para usarmos na cozinha de casa – só aparecem na indústria mesmo. É o caso de isolado proteico de soja, maltodextrina, caseína, soro de leite e tantos outros.
Em geral, são pobres nutricionalmente e ricos em calorias, açúcar, gorduras, sal e aditivos químicos, com sabor realçado e maior prazo de validade. Podem favorecer a ocorrência de deficiências nutricionais, obesidade, doenças do coração e diabetes.
Nos alimentos ultraprocessados ingredientes in natura ou minimamente processados aparecem em proporção reduzida ou nem sequer aparecem.
Não faltam motivos para maneirar no consumo de alimentos ultraprocessados, como biscoitos, salgadinhos, refrigerantes, achocolatados, cereais matinais e afins. Esses itens já foram associados ao descontrole alimentar e ganho de peso, câncer, depressão, diabetes, hipertensão. Agora, um novo estudo reforça a relação entre a ingestão desses produtos e um maior risco de doenças cardiovasculares.
Refrigerantes, bolachas, pratos congelados, salgadinhos, bolos prontos e mistura para bolos, cereais matinais, macarrão instantâneo, pães de forma, sorvetes e bebidas com sabor de frutas fazem parte do grupo.
De modo geral há um aspecto em que os alimentos ultraprocessados são comprovadamente benéficos: na saúde financeira da indústria, que tem lucros astronômicos com comercialização desses produtos.
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