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Coronavírus e a Gripe: semelhanças e diferenças

Diferenças entre o coronavírus e a gripe, embora sejam muitas semelhantes, as duas doenças possuem algumas distinções.

A chegada do inverno é também o início da temporada de gripes e resfriados. Este ano a preocupação dos infectologistas é ainda maior devido a pandemia do novo coronavírus. Ambos os vírus causam doenças respiratórias, mas existem importantes diferenças entre os dois vírus e como eles se propagam. Essas diferenças precisam ser identificadas a fim de que a saúde pública consiga mensurar as implicações e medidas que podem ser implementadas em resposta a cada vírus.

Coronavírus x Gripe 

O vírus da gripe (Influenza) propaga-se facilmente e é responsável por elevadas taxas de hospitalização. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

Já a doença Covid-19 é uma doença infecciosa causada por um coronavírus recém-descoberto, o agente conhecido como o vírus SARS-CoV-2 que causa a doença  Covid-19. Seus integrantes podem provocar de um simples resfriado até enfermidades como Sars e Mers, que provocaram muitas mortes no passado.

Semelhanças coronavírus e a gripe

Os vírus SARS-CoV-2 e Influenza se manifestam de forma semelhante. Isto é, ambos causam doenças respiratórias as quais podem apresentar vários níveis, desde formas assintomáticas, resfriados, problemas respiratórios mais graves e até a morte.

Os dois vírus têm formas de transmissão parecidas, sendo transmitidos por contato com gotículas ou partículas de saliva e secreções.

Diferenças coronavírus e a gripe

O que difere um vírus do outro é a velocidade como esses vírus se espalham. O período de transmissão é o que mais difere os dois vírus. De acordo com um relatório elaborado por especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a gripe tem um menor período de incubação (que é o tempo da infecção até o aparecimento dos sintomas) e um tempo entre casos confirmados (intervalo serial) mais curto.  Este intervalo serial para o vírus Covid-19 é estimado em 5-6 dias, enquanto para o vírus influenza o intervalo serial é de 3 dias. Isso significa que a influenza pode se espalhar mais rapidamente que o Covid-19.

Além disso, a transmissão nos primeiros 3 a 5 dias de doença (antes mesmo do aparecimento dos principais sintomas) é um dos principais fatores de transmissão da gripe. Por outro lado, pessoas infectadas pelo Covid-19 podem lançar o vírus até 24 a 48 horas antes do início dos sintomas. De acordo com a OMS, atualmente este não parece ser um dos principais fatores de transmissão.

O número reprodutivo – o número de infecções secundárias geradas a partir de um indivíduo infectado é entendido ser entre 2 e 2,5 para Covid-19, mais alto que para Influenza. Entretanto, estimativas para ambos os vírus são muito contextualizadas no período do surto ocorreu, dificultando as comparações entre elas.

Sintomas 

 

Tratamento

Muitas vezes, indivíduos gripados tratam apenas os sintomas com medicamentos analgésicos e antitérmicos. Para as situações mais graves, há um antiviral que minimiza as complicações: o Tamiflu (oseltamivir). 

Não existem remédios nem terapia para a Covid-19 por enquanto. O que se faz hoje é cuidar dos sintomas nos quadros leves e, nos críticos, hospitalizar. 

Prevenção

A prevenção é parecida: lavar as mãos com água e sabão frequentemente, usar álcool gel 70 e manter distância principalmente de quem apresenta tosse, coriza, febre e outros sintomas respiratórios. Para proteger as pessoas ao redor, cubra o rosto com o braço ou um lenço descartável ao espirrar e tossir. Além do que o uso da máscara.

Grupos de risco

Os mais vulneráveis à gripe são crianças, grávidas, idosos, portadores de doenças crônicas e imunossuprimidos. A população de risco do coronavírus compreende os últimos três grupos citados, porém os pequenos parecem sofrer menos com o problema (embora possam transmiti-lo). 

Agravamentos

Embora a variedade de sintomas para os dois vírus seja semelhante, a fração com os agravamentos da doença parece ser diferente.

Ainda de acordo com a OMS, para o Covid-19 os dados até o momento sugerem que 80% das infecções são leves ou assintomáticas, 15% são infecções graves (requerendo oxigênio) e 5% são infecções críticas (que requerem ventilação). Essas frações de infecção grave e crítica seriam maiores do que o observado para a infecção pela influenza.

Fonte:

OMS

Mistério da Saúde 

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