A imunoterapia representa atualmente uma revolução no tratamento do câncer, especialmente porque propicia uma melhor qualidade de vida à pessoa acometida pela doença. Nesta nova modalidade de tratamento, o foco é direcionado para destruir o tumor e fazê-lo diminuir de tamanho.
O que é imunoterapia
A imunoterapia é um tipo de tratamento biológico que tem o objetivo de potencializar o sistema imunológico de maneira a que este possa combater infecções e outras doenças como o câncer.
Nas últimas décadas, a imunoterapia tornou-se uma parte importante do tratamento de alguns tipos de câncer. Novos tipos de tratamentos imunoterápicos estão sendo estudados e terão grande impacto no tratamento do câncer.
Como funciona
Alguns tipos de câncer são capazes de driblar o sistema imunológico usando uma espécie de “camuflagem” para não ser notado, ou então “desligando” os mecanismos do corpo responsáveis por identificar que há algo errado com aquela célula. O tratamento dá ferramentas para o sistema imune enxergar essas células e combatê-las mais fortemente, por meio de medicamentos orais ou injetáveis. Portanto, o tratamento do câncer com imunoterapia pode ser feito basicamente de duas formas:
- Estimulando o próprio sistema imune do paciente a trabalhar mais fortemente contra as células do câncer
- Oferecendo ao sistema imunológico componentes feitos em laboratório, como proteínas do sistema imune.
Estes tipos também são chamados de terapia biológica ou bioterapia. Ela funciona melhor para alguns tipos de câncer do que outros, e ainda está em processo de aprovação para uso no Brasil e em outros locais do mundo.
Tipos de imunoterapia
Existem quatro tipos principais de imunoterapia contra o câncer:
1- Anticorpos monoclonais
São células de defesa humanas feitas em laboratório que podem atacar algumas partes específicas da célula tumoral.
2- Inibidores dos check-points imunes
Essas drogas basicamente “freiam” o sistema imune, ajudando a reconhecer e atacar células de câncer.
Indicação para o tratamento
A imunoterapia ainda é uma terapia em estudo e, por isso, é um tratamento que é indicado quando:
- A doença provoca sintoma graves que interferem nas atividades do dia-a-dia;
- A doença põe em risco a vida do paciente;
- Os restantes tratamentos disponíveis não são eficazes contra a doença.
Tempo de tratamento
O tempo de tratamento da pessoa com imunoterapia dependerá da eficácia que as drogas estão mostrando no combate ao câncer e da tolerância da pessoa ao tratamento. Nos estudos, elas têm sido usadas normalmente por até dois anos, mas a duração ideal do tratamento ainda não foi estabelecida.
Riscos
Os maiores risco da imunoterapia são o tratamento não funcionar e os efeitos colaterais podem variar de acordo com o tipo de terapia utilizada, inviabilizando esta forma terapêutica para a pessoa. Porém, os efeitos colaterais mais frequentes incluem cansaço excessivo, febre persistente, dor de cabeça, náuseas, tonturas e dor muscular.
Imagem: Google
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