Saúde

Meningite: sintomas, tratamento e prevenção

Meningite é uma infecção que se instala principalmente quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. Existem diferentes tipos de meningite: virais, fúngicas, parasitárias, mas uma das mais perigosas e fatais é a meningite bacteriana meningocócica.

No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono-inverno e das virais na primavera-verão.

O que é meningite?

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos, ou também por processos não infecciosos. As meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, devido sua magnitude, capacidade de ocasionar surtos, e no caso da meningite bacteriana, a gravidade dos casos.

Todas as faixas etárias podem ser acometidas pela doença, porém o maior risco de adoecimento está entre as crianças menores de 05 (cinco) anos, especialmente as menores de 01 (um) ano de idade. 

Sintomas

Os sintomas da meningite meningocócica podem variar de um caso para o outro. Os sinais e sintomas mais comuns incluem: 

  • sensação geral de cansaço; 
  • febre alta repentina; 
  • dor de cabeça grave e persistente;
  • rigidez do pescoço;
  • náuseas ou vômitos;
  • desconforto provocado pela luz;
  • sonolência ou dificuldade de despertar;
  • dores nas articulações;
  • confusão ou outras mudanças mentais;

Uma mancha de pele avermelhada ou púrpura é um sinal muito importante a ser observado. 

Outros sintomas de meningite podem incluir: 

  • abaulamento (em bebês); 
  • choro agudo ou gemido (em bebês); 
  • movimentos rígidos;
  • bruscos ou flexíveis (em bebês); 
  • irritabilidade; respiração rápida; 
  • letargia ou sonolência excessiva; 
  • pele manchada, pálida ou azul (cianose); 
  • tremores; 
  • convulsões.

Importante: os sintomas característicos dos quadros de meningite viral ou bacteriana nunca devem ser desconsiderados, especialmente em duas faixas etárias extremas: nos primeiros anos de vida e quando as pessoas começam a envelhecer. Na presença de sinais que possam sugerir a doença, a pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico de urgência.

Transmissão

A meningite meningocócica é altamente contagiosa. Em geral a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato próximo (residentes da mesma casa, pessoas que compartilham o mesmo dormitório ou alojamento, comunicantes de creche ou escola) ou contato direto com as secreções respiratórias do paciente.

A transmissão fecal-oral é de grande importância em infecções por Enterovírus

Diagnóstico

Se o médico suspeita de meningite, ele solicita a coleta de amostras de sangue e líquido cerebroespinhal (líquor). O laboratório então testa as amostras para detectar o agente que está causando a infecção. A identificação específica do agente é importante para o médico saber exatamente como deve tratar a infecção.

Prevenção  

A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e faz parte do calendário oficial de vacinação.

A vacina contra a meningite por pneumococo, embora tenha sido lançada na Europa e nos Estados Unidos, onde as características da bactéria são um pouco diferentes, fornece boa proteção também no nosso País.

A partir de 2011, a vacina conjugada contra meningite por meningococo C  faz parte do Calendário Básico de Imunização.  O esquema de vacinação obedece aos seguintes critérios: uma dose deve ser aplicada aos três meses; outra, aos cinco meses e a dose de reforço, aos doze meses.

Tratamento

Há diversos antibióticos que podem tratar a infecção, entre eles penicilina, ampicilina, cloranfenicol e ceftriaxona. Em áreas com recursos e infraestrutura de saúde limitados, óleos de cloranfenicol e ceftriaxona são os medicamentos utilizados, já que uma única dose se mostra efetiva contra a meningite meningocócica. Aqueles que estão expostos a pacientes com meningite meningocócica precisam receber tratamento profilático.

Assim como para as outras enfermidades causadas por vírus, não existe tratamento específico para as meningites virais. Os medicamentos antitérmicos e analgésicos são úteis para aliviar os sintomas.

Meningites causadas por fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa.

Cuidados

Cuidados com a higiene são fundamentais na prevenção das meningites. Lave as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;

Alguns sintomas da meningite podem ser confundidos com os de outras infecções por vírus e bactérias. Não fique na dúvida: criança chorosa, inapetente e prostrada, que se queixa de dor de cabeça, precisa ser levada, o mais depressa possível, para avaliação médica de urgência.

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Fonte:

Ministério da Saúde 

Imagem: Google

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