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Reducitarianismo: conheça a nova dieta

Os benefícios de uma dieta sem carne para o meio ambiente, para a saúde e para o bem-estar animal são bem conhecidos. Todavia, uma nova onda de dieta alimentar está dando o que falar. Nem vegetarianismo, ou veganismo. A dieta alimentar da vez prega que refeições mais equilibradas devem conter menos produtos de origem animal, principalmente carnes, diga-se, e mais legumes e vegetais. Até aí, sem grandes novidades. Porém, em vez de defender o vegetarianismo, ela encoraja pessoas a reduzirem drasticamente o consumo de carne, mas sem eliminá-la do cardápio totalmente. Trata-se do “reducitarianismo”. Já ouviu falar nele?

O que é reducitarianismo?

O reducitarianismo é uma prática que afasta o ‘tudo ou nada’ do veganismo e do vegetarianismo e, em vez disso, propõe que se reduza conscientemente o consumo de carne para quem deseja fazê-lo por uma série de razões.

Curiosamente, a dieta sensação do momento não foi criada por médico endocrinologista, nutricionista ou acadêmico da área de Saúde. O chamado “pai” do reducetarianismo – nome difícil de ser pronunciado pelos brasileiros – é o ambientalista americano Brian Kateman, professor do Centro de Sustentabilidade Ambiental da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

O movimento nasceu 2014, juntamente com sua fundação Reducetarian Foundation (Fundação Reducetariana). O termo vem do inglês “reduce”, de “reduzir” em português.

Ao criar a Fundação Reducetariana, Brian Kateman também foi impulsionado pela vontade de minimizar os impactos negativos causados pela agropecuária ao meio ambiente. As criações de gado são grandes responsáveis pela emissão de metano na atmosfera, além de exigir um grande consumo de água. No entanto, as atividades do setor possuem forte representatividade na geração de divisas para o país, e impactam diretamente no saldo da balança comercial.

Sobre a reducitarianismo

Os principais focos do movimento é o melhorar a saúde humana, proteger o meio ambiente e proteger os animais da crueldade, reduzindo o consumo de produtos de origem animal.

Eles apostam num mundo no qual o consumo social de carne vermelha, aves, pescado, ovos e produtos lácteos seja significativamente reduzido. Não é o tudo ou nada. Celebram as pequenas mudanças no comportamento pessoal e institucional que, em conjunto, resultam numa diferença significativa no mundo.

Como funciona

Os reducetarianos devem inserir no cardápio alimentos de origem vegetal que possuem propriedades nutricionais semelhantes, como cereais, arroz integral, feijão, grão de bico, lentilha e soja. Opções como tofu (a base de soja), semente de abóbora, girassol e vegetais de cor verde escura, também entram nesta lista.

Aspirantes a reducitarianos podem começar eliminando a carne da dieta um dia na semana, aos moldes da Segunda Sem Carne. Outra possibilidade é adotar uma dieta vegana ou vegetariana durante a semana e comer carne durante o fim de semana, lembrando-se de reduzir a quantidade que você normalmente põe no prato.

Dicas de como reduzir o consumo de proteína animal

  • Não consumir carne ou outros produtos animais uma vez por semana.
  • Fazer substituições diárias, como trocar a carne vermelha por lentilhas, nozes ou quinoa.
  • Substituir o leite por uma bebida vegetal sem açúcar ou optar por grão-de-bico torrado para snack.
  • Cortar nas porções de proteína animal – por exemplo, comer um bife mais pequeno.
  • Não comer carne ou outras proteínas animais ao almoço se vai fazê-lo ao jantar ou vice-versa.
  • Ingerir proteína animal apenas ao fim de semana.

Vantagens do reducitarianismo

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o consumo desenfreado de carne, principalmente vermelha, como a de boi, pode contribuir para o aumento de desenvolvimento de diversos tipos de câncer. Isto porque são alimentos que possuem grandes quantidades de ferro heme, o que pode ter efeito tóxico sobre as células.

As vantagens decorrem não só da redução no consumo de carne, peixe, ovos e laticínios, como do aumento do consumo de alimentos de origem vegetal. Por um lado, há uma redução na ingestão de gorduras saturadas. Por outro, um aumento do consumo de fibras, antioxidantes e minerais. Reduzir a ingestão de proteína de origem animal de forma bem planejada levará à diminuição do risco de desenvolver problemas cardiovasculares, diabetes, e a um melhor funcionamento intestinal e, em alguns casos, a redução do peso, e claro, melhorar o meio ambiente.

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