A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, já começou a ser testada em pessoas em São Paulo.
Os testes da vacina ChAdOx1 nCoV-19, em São Paulo começaram no sábado (20) e prosseguiram nesta segunda-feira (22), segundo o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Unifesp, que coordena a aplicação da vacina.
De acordo com a assessoria da Fundação Lemann, a primeira fase da pesquisa, iniciada sexta e segunda, é a fase de triagem dos testes sorológicos nos voluntários. As aplicações da vacina em si, de acordo com a Unifesp, começaram nesta terça-feira (23).
Nessa primeira etapa, foram imunizados apenas profissionais da saúde, já que esses estão mais expostos ao vírus.
De acordo com informações, serão 5 mil voluntários escolhidos para participar dos testes com essa vacina em São Paulo e no Rio de Janeiro. Além dos profissionais da linha de frente de combate ao coronavírus, outros funcionários de hospitais, como recepcionistas e encarregados da limpeza, também serão selecionados para o teste.
A Unifesp afirma que, na capital paulista, o Hospital São Paulo está responsável pela análise do perfil dos profissionais de saúde aptos a receberem o teste da vacina.
Os voluntários devem ter idades entre 18 e 55 anos e ser soronegativos, ou seja, que ainda não contraíram a doença.
Vacina para Covid-19
A vacina é uma das 141 candidatas cadastradas na Organização Mundial de Saúde (OMS) e está entre as 13 que já estão em fase clínica de testes em humanos no mundo.
Para se ter uma ideia do quanto a imunização contra o SARS-CoV-2 tem sido alvo da comunidade científica, já existem aproximadamente 100 potenciais vacinas em estudo. 8 dessas já estão ou entrarão em breve em ensaios clínicos para testar sua eficácia. Dentre elas, diferentes mecanismos de imunização estão sendo testados, incluindo vacinas de RNA viral, DNA viral, vacinas com vírus da Covid-19 inativados e vacinas com outros vetores virais.
O acordo inclui o compromisso de disponibilizar a vacina sem fins lucrativos durante a pandemia e de garantir acesso amplo e equitativo ao redor do mundo. Para conseguir isso, a Universidade de Oxford e a AstraZeneca estão colaborando com vários países e organizações multilaterais, incluindo organizações no Brasil, para atender às necessidades locais. O Brasil é uma prioridade para o estudo devido à curva ascendente do COVID-19.
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