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Vacina: contra o covid-19 de Oxford será testada no Brasil

A vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com uma empresa italiana de biotecnologia, será testada em humanos também no Brasil.

A Universidade de Oxford, no Reino Unido, comunicou o início da terceira fase do desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus: a testagem em massa, com 10 mil pessoas. A pesquisa é a mais avançada do mundo na produção de uma imunização contra a doença. 

O governo federal anunciou a participação do Brasil no projeto Acelerador de Vacina (ACT Accelerator), iniciativa internacional para produção de vacina, medicamentos e diagnósticos contra o novo coronavírus. O projeto conta com a adesão de mais de 44 países, empresas e entidades internacionais, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

 Sobre a Vacina

Segundo a pesquisa, a vacina é baseada no vetor de vacina contra adenovírus e na proteína spike SARS-CoV-2 e foi produzida em Oxford.

O estudo é para testar uma nova vacina contra COVID-19 em voluntários saudáveis. O objetivo é avaliar se pessoas saudáveis ​​podem ser protegidas do COVID-19 com esta nova vacina chamada ChAdOx1 nCoV-19. Também fornecerá informações valiosas sobre os aspectos de segurança da vacina e sua capacidade de gerar boas respostas imunes contra o vírus.

As vacinas feitas com o vírus ChAdOx1 foram administradas a mais de 320 pessoas até o momento e mostraram-se seguras e bem toleradas, embora possam causar efeitos colaterais temporários, como temperatura, dor de cabeça ou dor no braço.

A próxima fase de testes do antídoto ChAdOx1 nCoV-19 envolverá cerca de 5 mil voluntários saudáveis no Reino Unido, já selecionados. A mesma quantidade será testada em território brasileiro. 

As doses foram desenvolvidas pela empresa italiana Advent-IRBM, de Pomezia, nos arredores de Roma. A Universidade de Oxford tem um acordo com a multinacional sueco-britânica AstraZeneca para a fabricação e distribuição da vacina em nível mundial. A autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o estudo no Brasil foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (2), após pedido da AstraZeneca. 

Fonte:

Universidade de Oxford

OMS

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