Saúde

Vacina contra a gripe: Saiba quem pode tomar

Vacina contra a gripe: Saiba quem pode tomar

Nesta quarta-feira, 10, começará a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Segundo dados do Ministério da Saúde, até março deste ano já foram notificados 232 casos de influenza e a morte de 50 pessoas no país.

A campanha deste ano vai de 10 de abril a 31 de maio.  Haverá o Dia D, em que a vacinação se intensifica e há uma grande mobilização nacional, está marcada para dia 4 de maio, um sábado.

A escolha dos grupos segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição, segundo a pasta, também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.

A vacina  da gripe

As vacinas são trivalentes, ou seja, imunizam contra três tipos de vírus diferentes. A composição da vacina é recomendada anualmente pela OMS, com base nas informações recebidas de todo o mundo sobre a prevalência das cepas circulantes. Dessa forma, a cada ano a vacina da gripe muda, para proteger contra os tipos mais comuns de vírus da gripe naquela época.

Existem três tipos de vacinas contra influenza:

  • vacinas de vírus fracionados;
  • vacinas de subunidades;
  • vacinas de vírus inteiros.

No Brasil, utilizam-se apenas as vacinas de vírus fracionados ou de subunidades. Qualquer um desses dois tipos pode ser utilizado em todas as idades. Na composição das vacinas entram antibióticos, tais como a neomicina e a polimixina, e o timerosal como conservante.

Em nota, o Ministério da Saúde destacou que, em relação ao ano passado, houve alteração de duas cepas na vacina. Em função da mudança na composição, a pasta considera “imprescindível” que os grupos selecionados, ainda que já tenham sido imunizados anteriormente, recebam a nova dose este ano.

A população pode se vacinar gratuitamente nas mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. Para isso, basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos. Caso você tenha perdido o cartão de vacinação, o Ministério da Saúde orienta procurar o posto de saúde mais próximo onde recebeu as vacinas e resgatar o histórico, assim como, refazer uma nova caderneta. É importante lembrar que a falta da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para vacinar.

Proteção da vacina

É muito maior a probabilidade de que a pessoa não desenvolva a gripe após tomar a vacina, mesmo que tenha contato com o vírus.

A vacina permite que o paciente fique imune aos tipos de vírus mais comuns em circulação, sem ter que pegar a doença e, portanto, sem o desconforto dos sintomas.

Grupos para vacinação

As vacinas oferecidas gratuitamente pelo governo são destinadas a:

  • Crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
  • Gestantes; puérperas, isto é, mães que deram à luz há menos de 45 dias;
  • Idosos;
  • Profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade.
  • Portadores de doenças crônicas (HIV, por exemplo) que fazem acompanhamento pelo SUS também têm direito à vacinação gratuita.

Porém, qualquer pessoa pode tomar a vacina. Quem não faz parte dessas categorias pode adquirir a vacina contra a gripe na rede privada por cerca de R$ 100 a 150.

Contraindicações da vacina

Não há nenhuma condição que proíba sua aplicação. A única contra-indicação é para pessoas alérgicas a algum componente da vacina, como a clara de ovos, usada na fabricação. Inclusive quem já está doente pode tomar a vacina contra gripe, mas os médicos costumam indicar que a pessoa não tome enquanto tiver febre.

Sintomas do vírus da  Gripe

Os vírus da influenza causam doença respiratória aguda, denominada influenza ou gripe, caracterizada clinicamente por febre alta, calafrios, cefaleia, mal estar, mialgia e tosse seca. Conjuntivite, dor abdominal, náusea e vômitos são frequentes. Em crianças pequenas o quadro clínico pode simular a uma sepse. O mal estar geral pode persistir por vários dias e até mesmo semanas. Pode ocorrer miosite – inflamações musculares -, com dores musculares e dificuldade de andar.

Entre as complicações que podem ocorrer destacam-se a pneumonia (viral ou bacteriana) e a síndrome de Reye, que se caracteriza pela presença de encefalopatia grave, mais comumente observada em escolares, muitas vezes em associação com o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina). As pessoas idosas e aquelas com doenças de base têm maior risco de complicações.

Prevenção

A orientação da pasta é que indivíduos que apresentem sintomas de gripe evitem sair de casa durante o período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas), restrinjam o ambiente de trabalho para evitar disseminação, evitem aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados, e adotem hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Para prevenir a doença, o ministério recomenda medidas gerais de proteção, como a constante lavagem das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento, e a adoção da etiqueta respiratória, que consiste em espirrar na parte de dentro dos cotovelos e cobrir a boca ao tossir, visando à redução do risco de infecção pelo vírus.

Outra dica importante é não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas. É importante ficar alerta a sinais e sintomas de gravidade para, nesses casos, buscar imediatamente avaliação em uma unidade de saúde.

IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

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Fontes:

Ministério da Saúde

EBC

 

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