Saúde

Febre Oropouche: Tudo o que você precisa saber

A febre Oropouche é uma doença viral emergente transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, comum na América Latina, especialmente na região amazônica. O vírus Oropouche é responsável pela doença que se manifesta  após 4 a 8 dias da picada do mosquito infectado, ocasionando sintomas como febre alta, dores de cabeça, musculares e articulares, fadiga, fotofobia, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. 

Confira o artigo para saber mais sobre a  Febre Oropouche, como causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.

O que é a Febre Oropouche?

É uma doença viral emergente transmitida principalmente por mosquitos, que afeta populações na América Latina, especialmente na região amazônica. O vírus Oropouche (OROV) pertence à família Peribunyaviridae e ao gênero Orthobunyavirus. Desde a sua descoberta, o OROV tem sido uma causa significativa de surtos epidêmicos em várias comunidades, principalmente em áreas urbanas e rurais da Amazônia.

Causas

É causada pela infecção com o vírus Oropouche, que é transmitido principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, um pequeno mosquito mordedor também conhecido como borrachudo. Além disso, outros insetos, como mosquitos do gênero Culex, podem atuar como vetores secundários. A transmissão pode ocorrer através da picada de um mosquito infectado, que introduz o vírus no sistema sanguíneo humano.

Sintomas

Os sintomas da febre Oropouche geralmente aparecem entre 4 a 8 dias após a picada do mosquito infectado. Os sinais clínicos mais comuns incluem:

  • Febre alta: Geralmente acima de 38°C, que pode durar de 2 a 7 dias.
  • Dores de cabeça intensas: Muitas vezes severas e persistentes.
  • Dores musculares e articulares: Conhecida como mialgia e artralgia.
  • Fadiga extrema: Sensação de cansaço e fraqueza generalizada.
  • Fotofobia: Sensibilidade à luz.
  • Náuseas e vômitos: Embora menos comum, pode ocorrer em alguns casos.
  • Erupção cutânea: Manchas vermelhas que podem aparecer em diferentes partes do corpo.

Diagnóstico

O diagnóstico da febre Oropouche pode ser desafiador devido à semelhança dos seus sintomas com outras doenças febris, como dengue e chikungunya. As principais abordagens diagnósticas incluem:

  • História clínica e epidemiológica: Análise dos sintomas e exposição a áreas endêmicas.

Exames laboratoriais:

  • Teste de reação em cadeia da polimerase (PCR): Detecta o material genético do vírus no sangue.
  • Sorologia: Identifica anticorpos específicos contra o vírus Oropouche (IgM e IgG).
  • Isolamento viral: Cultivo do vírus a partir de amostras de sangue.

Tratamento

Atualmente, não há um tratamento antiviral específico para a febre Oropouche. O manejo da doença é sintomático e de suporte, visando aliviar os sintomas e prevenir complicações. As principais medidas incluem:

  • Hidratação: Manter a ingestão adequada de líquidos para evitar a desidratação.
  • Medicação: Uso de analgésicos e antipiréticos, como paracetamol e dipirona, para controlar a febre e aliviar dores. A aspirina deve ser evitada devido ao risco de síndrome de Reye.
  • Repouso: Descanso é essencial para a recuperação.

Prevenção

A prevenção da febre Oropouche foca na redução da exposição aos mosquitos vetores. As principais medidas preventivas incluem:

  • Controle de mosquitos: Programas de controle de mosquitos em áreas endêmicas, incluindo o uso de inseticidas e eliminação de criadouros.
  • Uso de repelentes: Aplicação de repelentes de insetos nas áreas expostas do corpo.
  • Mosquiteiros e telas: Uso de mosquiteiros durante o sono e instalação de telas em janelas e portas.
  • Roupas protetoras: Vestir roupas de manga longa e calças compridas para reduzir a exposição da pele.

A conscientização sobre a doença, bem como a implementação de medidas preventivas e a pesquisa contínua para o desenvolvimento de tratamentos específicos, são essenciais para mitigar o impacto desta doença nas populações afetadas.

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