Saúde

Zinco: conheça suas funções

Diversos suplementos têm sido estudados para avaliar tratamento e profilaxia da doença e o zinco é um deles. O zinco, é um mineral simplesmente vital para a preservação e promoção do bom funcionamento do corpo. E que deve fazer parte da ingestão diária de nutrientes. São vitaminas, sais minerais, proteínas, fibras e tantos outros nutrientes que condicionam a vida.

Esse elemento é importante para o desempenho do nosso organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência desse nutriente no corpo humano acomete um terço da população mundial. Com isso, ela pode acarretar alguns problemas de saúde, como imunidade baixa, unhas e cabelos fracos, aparecimento de infecções, falta de apetite e dificuldade de cicatrização.

Como o zinco age no organismo 

Suas funções são importantes para o corpo, agindo para o funcionamento adequado e promoção da saúde de vários órgãos e sistemas. Ou seja, ele é indispensável para que você tenha a saúde sempre em dia. 

De acordo com estudos científicos, ele participa ativamente nas interações de mais de 200 enzimas que estão envolvidas na manutenção de diversas vias metabólicas do organismo.

Ele tem um papel muito importante em todo o processo de crescimento do corpo. Muito disso por conta de sua atuação na saúde óssea, pois ele ajuda na fixação de cálcio nos ossos. Onde o mineral ainda age para aumentar a quantidade de vitamina D disponível no organismo.

7 Principais benefícios do zinco para o corpo 

Possuir a quantidade correta de zinco no organismo traz diversos benefícios para a saúde em geral. Esse mineral consegue desencadear efeitos tão positivos no corpo, que garantir sua ingestão adequada, mesmo que por suplementos naturais, é algo vital.

1- Tratamento de doenças neurológicas

No nosso sistema nervoso central existem neurônios que apresentam vesículas sinápticas com alta concentração de zinco. O fato da substância estar presente nos neurônios demonstra que a mesma possui um papel vital para o sistema neurológico.

2- Aliado na saúde do coração

O estresse oxidativo que ocorre nas células quando elas não conseguem lidar com os radicais livres pode gerar problemas cardíacos. Muitos estudos têm apontado que esse estresse leva ao desenvolvimento de doenças cardíacas e até mesmo neoplasias.

A melhor forma de reduzir os efeitos nocivos dos radicais e evitar esses problemas é por meio do consumo de alimentos e substâncias antioxidantes. Por isso, o zinco, que tem um papel antioxidante importante, possui a capacidade de favorecer a proteção e manutenção da saúde do seu coração.

3- Ajuda no tratamento da diabetes

Estudos realizados apontam que pacientes com diabetes tipo 2 que receberam tratamento com zinco, tiveram reduzida a concentração de colesterol total e de triglicerídeos, o que representa a redução no risco cardiovascular.

4- Auxilia no aumento da imunidade

O mineral também é fundamental para fortalecer o sistema imunológico, fazendo ele funcionar melhor na proteção contra vírus, bactérias e fungos. Estudos apontam que a suplementação de zinco, administrada à população idosa, está associada à redução na incidência de infecções.

Por essa razão, o efeito do zinco sobre a resposta imunológica é um aspecto relevante e que impacta toda a população, independentemente da idade. Desta maneira, a suplementação do zinco nos pacientes que têm deficiência da substância pode ajudar a manter o corpo resistente, contribuindo para o cuidado com a saúde de uma forma geral.

5- Retarda o envelhecimento da pele

O zinco é fundamental para a produção de colágeno no corpo. Assim, indiretamente ele atua para a melhora da saúde e aspecto da pele, que precisa de boas quantidades da proteína colágeno. Diminui e combate os níveis de radicais livres no organismo, que ajudam a prevenir e retardar o envelhecimento precoce.

6- Reduz os efeitos do exercícios intensos 

Para prevenir ou reduzir os efeitos causados pelo estresse oxidativo gerado pelo exercício intenso, o organismo está equipado com diversos mecanismos de defesa antioxidante. Nesses mecanismos, vários micronutrientes desempenham papel importante – entre eles, o zinco. 

7- Poderosos Antioxidante

O mineral é um oligoelemento essencial para a manutenção da imunidade, e tem reconhecida ação anti-inflamatória e antioxidante. Eles são sistemas de defesa celular, responsáveis pela neutralização da proliferação e proteção da membrana celular na ação lesiva de espécies reativas de oxigênio. 

Onde encontrar 

Esse mineral não é produzido ou sintetizado pelo organismo humano, o que implica na sua necessidade de ingestão diária.

Nos alimentos, principalmente os de origem animal, é possível encontrar inúmeras alternativas ricas em zinco. É o caso da carne vermelha, frango, ostra e do camarão, por exemplo.

Além disso, oleaginosas como amendoim, amêndoa, feijão, grão-de-bico, castanhas, sementes de abóbora e linhaça são fontes importantes de zinco. Legumes e tubérculos também são ricos em zinco, mas as frutas e hortaliças em geral, apesar de terem zinco, não são as melhores fontes porque não permitem uma boa absorção deste mineral.

Carência Zn

A carência do mineral pode causar diarreia crônica, dificuldades de cicatrização e até infertilidade e distúrbios neurológicos.

Superdosagem Zn 

É muito difícil haver uma superdosagem de zinco. Altas concentrações de zinco geralmente acontecem quando a alimentação é composta por excesso de ácidos ou de alimentos enlatados em recipientes revestidos de zinco.

Nesse tipo de situação, a alta dosagem pode causar náuseas, vômitos e diarreias. Caso ocorra um consumo excessivo prolongado, a pessoa pode sofrer danos no sistema imunológico, além de favorecer o surgimento de anemias.

O acompanhamento de um médico e nutricionista é importante, pois ele poderá avaliar se realmente é necessário suplementar. Pacientes com níveis de zinco dentro dos padrões considerados normais não precisam de suplementação. Grávidas devem ter um cuidado extra durante toda a gestação, a fim de garantir o desenvolvimento fetal adequado.

Papel do zinco na Covid-19 

A pandemia de coronavírus vem fazendo vítimas em todo o mundo. Mesmo com a aprovação dos primeiros imunizantes, a busca por alternativas preventivas e terapêuticas continua. Além de corticoides, imunomoduladores e antibióticos, analisa-se a eficácia dos suplementos minerais e vitamínicos – especialmente o zinco. Apesar dos riscos, a suplementação tem sido sugerida como forma de amenizar os efeitos da Covid-19.

Estudos preliminares indicam uma potencial ação antiviral, mas a Associação Brasileira de Nutrologia (ABN) e a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) desaconselham a prática. Em dezembro de 2020, a SBI atualizou suas recomendações sobre a Covid-19 para incluir menções a novas hipóteses terapêuticas populares. No documento, a sociedade se posiciona contra o uso de zinco e vitaminas como forma de tratamento para o coronavírus.

Tanto a vitamina C como o zinco são nutrientes importantes para o sistema imunológico do corpo. Por isso mesmo, há anos são recomendados para fortalecer as defesas do organismo. 

No entanto, os estudos científicos ainda não têm clareza sobre qual é de fato o papel deles nesses sistemas ou como eles poderiam ajudar durante o tratamento da covid-19.

Mediante ao fato, lembre-se de que o excesso de zinco também pode representar riscos. Por isso, o acompanhamento médico, a realização de exames e a suplementação de acordo com as orientações do profissional são essenciais.

Fonte: OMS

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