Novos casos de infecção pelo novo tipo de coronavírus, conhecido como 2019-nCoV, obteve o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) na última semana. Um vírus desconhecido pela ciência até pouco tempo vem causando uma doença pulmonar grave em centenas de pessoas. Na China, onde surgiu o novo coronavírus, 17 pessoas morreram e 4oo estão infectadas, de acordo com o balanço local mais recente. Casos da infecção já foram confirmados na Coreia do Sul, Tailândia, Japão, Estados Unidos e Taiwan.
Nesta quarta-feira (22), a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais informou que um caso suspeito da doença está sendo investigado em Belo Horizonte. A paciente, uma mulher de 35 anos, esteve em Xangai e desembarcou em Belo Horizonte no último sábado (18), com sintomas respiratórios compatíveis com doença respiratória viral aguda.
Porém, o Ministério da Saúde se pronunciou e afirmou que o caso “não se enquadra na definição de caso suspeito da Organização Mundial da Saúde (OMS)”
O que são os coronavírus?
Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a infecção.
Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002.
Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África.
Sobre os coronavírus
Os coronavírus fazem parte de um grupo de vírus comum entre os animais, mas surtos por transmissão para humanos já aconteceram, como o da SARS, em 2002, e de MERS em 2012. Atualmente, os que são conhecidos e transmitem doenças para humanos são:
Sintomas
Os coronavírus humanos comuns geralmente causam infecções leves ou moderadas do trato respiratório superior, com curta duração.
Os sintomas podem incluir:
Transmissão
De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo de pessoa a pessoa.
O modo de transmissão dos coronavírus humanos comuns acontece das seguintes formas:
O período de incubação dos coronavírus, ou seja, período em que os sintomas surgem desde a infecção no organismo, é de 2 a 14 dias.
Fonte de infecção
A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou, pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos. Também existe a probabilidade de haver um reservatório animal para o MERS-CoV que foi isolado de camelos e de morcegos.
Diagnóstico
O diagnóstico dos coronavírus é basicamente clínico, com avaliação do profissional de saúde e análise dos sintomas.
Para confirmar a presença do vírus, podem ser feitos:
Em casos mais graves, que são raros, pode ser necessária a internação do paciente. O diagnóstico e exames são feitos pelo profissional de saúde, de acordo com a situação de cada caso.
Tratamento
Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. Porém, algumas medidas podem ser adotadas para aliviar os sintomas, como:
Prevenção
Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como os coronavírus, são recomendadas medidas gerais de prevenção, como:
Até o momento, não existe vacina para os coronavírus.
Cuidados
No caso de suspeita dos tipos MERS ou SARS, um médico deve ser consultado imediatamente. Nos casos de pacientes com sintomas graves, é recomendada internação e suporte ventilatório, mas essas medidas variam conforme cada caso e com a devida indicação médica.
Fonte:
Imagem: Google
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