Os exames são métodos mais importantes para desenhar o cenário de uma epidemia de novo coronavírus na população. No caso da pandemia do coronavírus, não é diferente: a própria OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que todos sejam testados, principalmente para encontrar e isolar os pacientes assintomáticos —importantes vetores na disseminação do vírus.
Desde que a pandemia começou, surgiram diferentes possibilidades de testes para diagnóstico da COVID-19. Por conta disso, várias dúvidas podem surgir a respeito de qual teste seria mais adequado, qual a precisão de cada um e quais os significados dos termos técnicos utilizados.
Há dois tipos de exames para o novo coronavírus , o RT-PCR e o sorológico. Veja as diferenças entre eles.
O QUE É PCR?
O RT-PCR utiliza técnicas de biologia molecular para detectar se o vírus SARS-CoV-2 está presente no corpo. É o exame considerado “padrão-ouro” para diagnóstico e é indicado para quem está com sintomas da COVID-19.
Dessa forma, identifica a presença ativa do vírus – se a pessoa está infectada no momento.
O QUE É O SOROLOGIA?
A sorologia é o exame capaz de detectar os níveis de anticorpos IgM e IgG ou IgA e IgG no sangue. Ou seja, o resultado do teste diz se a pessoa já teve contato com o vírus SARS-CoV-2 e o sistema imunológico produziu os anticorpos contra a doença. Como o organismo só começa a produzir anticorpos depois que a infecção está instalada, o exame é recomendado a partir do 10º dia de início dos sintomas. Importante: um resultado negativo NÃO exclui a possibilidade da presença da doença e nesse caso o médico que assiste ao paciente pode solicitar exames complementares.
Não serve para diagnosticar a infecção atual, sintomática ou não, mostra apenas que ela ocorreu.
PARA QUE SERVE O EXAME PCR?
O PCR serve para detectar a presença do vírus no organismo do paciente. Analisando o material coletado do nariz e da garganta do paciente, o exame consegue identificar a presença do RNA do vírus.
COMO FUNCIONA O EXAME DE SOROLOGIA ?
O exame de Sorologia é realizado por meio da coleta de sangue venoso do paciente, similar a outros exames laboratoriais de sangue. O material coletado é inserido em um tubo esterilizado antes de ser levado para análise. Na análise é feita uma reação imunológica por metodologias de processamento das amostras conhecidas como ELISA ou Quimioluminescência, que detecta e quantifica os anticorpos produzidos pelo organismo.
TESTE RÁPIDO
O teste rápido é indicado apenas entre o sétimo e décimo dia do início dos sintomas, como febre e tosse. Não é recomendado para uso em toda a população, uma vez que não consegue diagnosticar o início da doença.
Testes rápidos que detectam a presença de IgG e IgM não são os melhores para a fase aguda da doença, pois é alta a probabilidade de falso negativo. Isto é, o paciente está com COVID-19, mas ainda não produz anticorpos. O teste rápido dá negativo.
FALSO-NEGATIVO
Há várias explicações para encontrarmos pessoas com todos os sintomas da doença, nas quais o resultado deu negativo:
POSITIVIDADE PROLONGADA
Com frequência, o teste se torna negativo após duas a três semanas da instalação dos primeiros sintomas, mas não são raros os casos de positividade mantida por mais de um mês. A OMS recomenda que, depois de cumprir 14 dias de isolamento, os infectados voltem ao convívio social sem necessidade de novo teste, porque considera que fragmentos de RNA viral detectados depois desse período não sejam capazes de causar doença.
Qual o significado desses exames positivos por tanto tempo? Ainda há dúvidas, mas o fato é que não se consegue cultivar vírus viáveis nas secreções nasais depois do oitavo dia, em pelo menos 95% dos casos. Nos pacientes que estiveram internados em UTI, esse período pode ser mais longo, achado que justifica prolongar a quarentena nesses casos.
É INDICADO PARA QUAL PACIENTE?
O exame de sorologia para coronavírus é indicado para pacientes a partir do 10º dia de início dos sintomas, já que o corpo leva alguns dias a partir da infecção para começar a produzir anticorpos detectáveis. Dessa forma, esse não deve ser encarado como um exame confirmatório de uma infecção atual e, normalmente, é indicado para pessoas que possuem suspeita de contato prévio com o Coronavírus.
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