A vacina contra o coronavírus desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford (Reino Unido) se mostrou segura e efetiva contra o coronavírus. Pesquisadores da Universidade de Oxford, anunciaram nesta segunda-feira (20) que, de acordo com resultados preliminares, a vacina para a Covid-19 é segura e estabeleceu resposta imune no corpo dos voluntários.
De acordo com os Cientistas, as fases 1 e 2 dos testes, que foram conduzidas simultaneamente no Reino Unido, tiveram 1.077 voluntários. A vacina AZD1222 aumentou os níveis de anticorpos neutralizantes protetores e células que atacam o vírus. Os resultados foram publicados pela revista científica The Lancet.
Imunização
Apontam que houve uma resposta por células T (células do sistema imune capazes de identificar e destruir outras células infectadas) 14 dias após a dose. Já os anticorpos, capazes de destruir o próprio vírus, foram identificados 28 dias após a administração da vacina.
Anticorpos neutralizantes podem se conectar ao vírus assim que eles entram no corpo e impedir que infectem as células. As células T não reconhecem o vírus “sozinho”, mas sim células infectadas com ele e destroem as células.
Dessa forma, a vacina mostrou um perfil de segurança aceitável, segundo o estudo, e o aumento homólogo aumentou as respostas de anticorpos. Esses resultados, juntamente com a indução de respostas imunes humorais e celulares, apóiam a avaliação em larga escala dessa vacina candidata em um programa de fase 3 em andamento.
Efeitos colaterais
O artigo aponta que o grupo que recebeu a vacina apresentou algumas reações locais e sistêmicas, como fadiga, dor muscular, febre e dor de cabeça —muitas das quais reduzidas pelo uso de paracetamol.
Estudos sobre a vacina
A vacina de Oxford está entre as principais candidatas na luta contra a covid-19, ao lado de outros outras pesquisas que estão no estágio intermediário e final.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), existem atualmente 163 substâncias candidatas a vacina contra a covid-19 em desenvolvimento em todo o mundo. Também segundo a OMS, a de Oxford é a que se encontra em estágio mais avançado de testes.
Fase 3 da vacina contra o coronavírus
A terceira fase ocorrerá no Brasil. Atualmente, a pesquisa já está na fase 3 de testes que envolvem mil pessoas no Rio de Janeiro e outras mil em São Paulo.
Os voluntários estão entre 18 a 55 anos que trabalham na área de saúde estão sendo selecionados pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em São Paulo e pela Rede D’Or São Luiz e o Instituto D’Or(Idor) no Rio de Janeiro.
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