Febres hemorrágicas por vírus de diferentes tipos estão espalhadas pelo mundo inteiro. No dia 20 de janeiro, o Ministério da Saúde informou sobre a confirmação de um caso de febre hemorrágica brasileira, ocasionada por um vírus chamado arenavírus.
A doença já teve registros no Brasil, e afetou apenas 4 pessoas, mas não era registrada há mais de 20 anos. Apesar de as entidades de saúde informarem que a transmissão é limitada e que, de modo geral, não há motivos de preocupação, a infecção é grave e apresenta alta taxa de letalidade.
Saiba mais sobre a febre hemorrágica brasileira por arenavírus:
O que é o Febre Hemorrágica?
A febre hemorrágica brasileira é uma esta doença extremamente rara, potencialmente letal, causada por um variante do vírus Sabia, um elemento da família Arenaviridae (ou arenavírus), gênero Mammarenavirus (vírus de RNA de cadeia simples e sentido negativo), que infecta roedores silvestres e, ocasionalmente, humanos.
Sintomas
Após a infecção, ou seja, tempo em que os primeiros sintomas levam para aparecer, é longo – dura de 7 a 21 dias. Isso significa que ele está presente no organismo, mas ainda não desencadeia reações ou sintomas.
Os principais sintomas do arenavírus são:
IMPORTANTE: Em casos mais graves, o Arenavírus (Febre Hemorrágica) pode provocar alterações neurológicas e grave comprometimento hepático, trazendo sinais de sonolência, confusão mental, alteração de comportamento, convulsão e até hepatite.
Tratamento
Tratamento da febre hemorrágica viral é de suporte e visa sobretudo ao controle e alívio dos sintomas. Existe um medicamento antiviral, a ribavirina, que mostrou eficácia no tratamento das hepatites virais. No caso específico da febre hemorrágica brasileira pelo arenavírus, os resultados parece serem mais efetivos, quando o remédio é introduzido ao surgirem os primeiros sinais da infecção.
O uso dessa droga é contraindicado durante a gravidez e a lactação pelas alterações graves que pode provocar no feto em formação.
IMPORTANTE: Os Arenavírus são agentes infecciosos classificados como nível de biossegurança 4 (alto risco de contaminação), isso quer dizer que para manipulação desse vírus em laboratório é necessário cuidado especial devido a possibilidade de infectar os trabalhadores, visto o potencial de transmissão por aerossóis (inalação de partículas presentes no ar) ou contato com amostras clínicas contaminadas.
Prevenção
Para prevenir e reduzir os riscos de contágio, o Ministério da Saúde orienta que as pessoas evitem o contato com roedores silvestres, tanto em áreas silvestres quanto rurais.
Se ocorreu o contato com animais silvestres ou há a suspeita de febre hemorrágica brasileira, a orientação é sempre buscar auxílio médico, indo diretamente às unidades de saúde, informando sobre a possibilidade da infecção.
O Ministério da Saúde assegura que o risco de transmissão do vírus da febre hemorrágica brasileira para a população em geral é bastante baixo.
Nunca se automedique.
Fonte:
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