Está pensando em melhorar a saúde e até mesmo perder alguns quilinhos em 2019? Principalmente depois da Páscoa? Veja o Ranking das melhores dietas, de acordo com o US News & World Report, uma empresa que é especializada em fazer rankings sobre saúde. A melhor dieta de 2019 é uma velha conhecida dos nutricionistas: a mediterrânea.
A dieta mediterrânea foi considerada por médicos e nutricionistas americanos a melhor dieta do ano por ter levado a melhor classificação em diversas categorias. Ela foi a primeira colocada nas seguintes categorias: melhor dieta em geral, melhor dieta para diabetes, melhor dieta para alimentação saudável, melhor dieta para o coração, melhor dieta baseada em vegetais, melhor e a dieta mais fácil de seguir.
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Velha conhecida, está na lista das melhores dietas. Além de estar ranqueada no alto da lista da categoria de comida saudável, foi também eleita a dieta mais fácil de seguir. Não bastasse, também estrela no quesito melhor dieta para quem tem problema cardíaco ou diabetes. O azeite de oliva, peixes, oleaginosas, laticínios e os muitos vegetais presentes na alimentação mediterrânea têm parte fundamental para prevenir esses problemas. Longevidade e boa memória também são benefícios já comprovados por estudos por quem segue o estilo alimentar.
Além de reduzir o risco de diversos problemas de saúde, como diabetes, colesterol alto, demência, perda de memória, depressão e câncer de mama, a dieta também está associada a ossos mais fortes, maior expectativa de vida, coração mais saudável e, claro, ajuda na perda de peso.
Os vegetais são a base da dieta mediterrânea, que inclui grandes porções de frutas, legumes e verduras, grãos integrais, feijões e sementes, nozes e castanhas, e uma forte ênfase no azeite extra-virgem (gorduras que não provenham do azeite, como a manteiga, são consumidas raramente). A carne vermelha, o açúcar refinado e a farinha são itens que aparecem raramente nesta dieta. Para substituí-los, adiciona-se ovos, laticínios e carne branca, como frango e peixe – todos em porções menores do que na alimentação tradicional.
Essa dieta foi inicialmente elaborada para diminuir a pressão arterial. A sigla vem do inglês e significa “Abordagem dietética para parar a hipertensão”, na tradução livre do inglês.Prioriza alimentos proteicos, com fibras, potássio, magnésio e cálcio, além de incentivar o consumo de legumes e frutas, bem como feijão, castanhas, grãos integrais e laticínios com baixa gordura.
Açúcar e gordura saturada, por exemplo, são desencorajados. A DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) também foi eleita a melhor dieta para quem tem diabetes, além de problemas no coração.
Os estudos da associação americana compararam pessoas que adotaram a Dash com grupos que seguiam a tradicional dieta americana. Os resultados foram que a Dash ajuda a controlar e a diminuir a pressão arterial, além de reduzir o colesterol ruim, o LDL.
Flexitarian, termo composto pela junção em inglês de “flexível” e “vegetariano”, não pode ser encontrado nos dicionários de português (ainda!), mas o comportamento que a palavra exprime é cada vez mais comum: cresce entre nós o número de pessoas que estão diminuindo o consumo de carne, sem abrir mão totalmente da proteína animal. Esse estilo alimentar prega uma alimentação primordialmente vegetariana e apenas o consumo eventual de carne ou peixe. Estudos mostram que quem segue esse tipo de dieta costuma perder mais peso do que aqueles que comem carne diariamente. Também está bem avaliada no ranking de melhores dietas, principalmente quando se trata de controle de diabetes e facilidade de seguir na alimentação saudável.
Em estudo, pesquisadores da Universidade Loma Linda, na Califórnia, analisaram os hábitos alimentares de mais de 70 mil pessoas. Aqueles que comiam uma dieta vegetariana tinham um risco 22% menor de câncer colorretal do que aqueles que não eram vegetarianos. Entre aqueles que comeram uma dieta “semi-vegetariana”, a redução no risco foi ainda maior, de 43%. Apesar de controversa, a dieta “semi-vegetariana” que inclui peixes e outros frutos do mar, é chamada de dieta pescetariana, mas pode ser melhor compreendida como uma dieta parecida com a do mediterrâneo.
Dieta já bem estabelecida, consiste em obedecer a pontuação de cada alimento e não ultrapassar a quantidade diária liberada. Ela permite dividir os pontos durante o dia, flexibilizando o cardápio. Além disso, conta também com reuniões de apoio ao emagrecimento.
A grande vencedora deste ano na categoria perda de peso é a dieta dos Vigilantes do Peso, que foi bem classificada tanto no emagrecimento em curto prazo quanto no de longo prazo. O programa, um dos mais antigos e conhecidos para a perda de peso, funciona por meio de um sistema de pontos, no qual comidas e bebidas recebem uma pontuação de acordo com seu valor nutricional e os participantes têm um máximo de pontos que podem consumir por dia. O grupo propõe a adoção de um estilo de vida que combina hábitos saudáveis tanto na alimentação quanto na prática de exercícios físicos. Dessa forma, o método promove uma redução de peso de forma gradativa e sustentável.
A desvantagem é que esse é um programa pago de emagrecimento. Os participantes se inscrevem em um dos métodos disponíveis que consistem em reuniões de acompanhamento, sugestão de cardápios e receitas saudáveis com base no controle da quantidade de calorias consumidas diariamente.
Partindo do princípio de comer mais, mas de forma melhor, a dieta volumétrica foi eleita entre as melhores táticas pelo US&News Report. É simples: basta investir em alimentos de baixa densidade calórica, como aqueles com fibras. Pense: quem tem menos calorias e engorda menos? Um prato de alface ou um brigadeiro pequeno? Fazer escolhas melhores é o que leva à perda de peso.
Além de auxiliar a perder peso, a dieta volumétrica também ajuda a manter o colesterol e pressão arterial controlados e a evitar problemas do coração, por ser rica em frutas, vegetais e grãos integrais e pobre em gordura e sal.
Antes de fazer qualquer mudança na alimentação procure um profissional especializado. Se você estiver interessado em cortar a carne da sua dieta, ou fazer qualquer dieta, faça isso com orientação. O nutricionista é o melhor profissional, pois vai fazer uma programação individualizada e uma mudança gradual em direção ao consumo de menos carne e outros alimentos. Ele vai incluir na sua dieta o consumo de mais proteínas vegetais (leguminosas, nozes, cogumelos, sementes e castanhas) durante um período idealmente de seis meses. Vale lembrar também que todo paciente vegetariano ou vegano deve, idealmente, realizar acompanhamento médico com endocrinologista ou nutrólogo para evitar algumas deficiências nutricionais que podem ocorrer, em especial, das vitaminas do complexo B, como a B12, ferro e vitamina D.
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Sei como é difícil perde peso amiga, vou acompanhar seu blog para me animar nessa difícil tarefa.
Obrigado!